A Praticabilidade anda de mãos dadas com a usabilidade. A praticabilidade permite-me praticar algo usável e a usabilidade permite-me usar algo potencialmente praticável. Há aqui uma relação sinergética. Encontro, assim, a ferramenta que me ajuda a pegar num termo, a refletir nesse termo em termos de sua usabilidade para, a seguir, o implementar, passando-o à prática. Quem diz um termo, diz outra coisa qualquer e dentro de um domínio qualquer. Eu lembro-me de ver um bebé querer alguma coisa na mão para depois atirá-la ao chão. Está na fase de experimentar deixar cair coisas, é giro, é “Ohhh! Mamã, ‘panha, dá a mim!”. E a mamã não acha engraçado a criança conseguir pegar na colher que está em cima da mesa e atirá-la ao chão… então, tenta arranjar outra coisa, uma coisa que seja usável para atirar ao chão, leve e eficiente ao cair no sentido de não fazer barulho, não partir, não magoar, etc. Vê um daqueles livrinhos minúsculos de bebé e entende que este objeto vai preencher os requisitos de usabilidade. E passa à prática: dá ao bebé e o bebé agarra o livrinho e com toda a vontade atira-o ao chão, e a história repete-se durante longos minutos de diversão até a mamã se aborrecer do jogo do “apanha o livrinho”! Assim entendo também a usabilidade e a praticabilidade para não me confundir entre as duas na hora de as aplicar.