Poder nunca esquecer os nossos sonhos
Circundo a passear, a correr e a saltitar um lago, não muito grande, não muito pequeno! Um lago rodeado de árvores, arbustos, plantas e flores diversas e um imenso relvado, verde e fofinho onde estendemos toalhas e nos deleitamos ao sol, a comer uns snacks, a conversar, a contemplar a atmosfera, grupos de pessoas a rir, a preparar-se para as atividades ali existentes, a entrar no barco ou na gaivota que os leva à pequena ilha com diversões, tais como escorregas, cordas de lanço e salto livre na água ou sobre esquis de água que deslizam à velocidade de lanchas que vão pelo lago fora… alguém fotografa todo o ambiente, clique para cá, clique para lá; outro alguém escrevinha, reflete e conversa com o colega que, de imediato, aponta ao alvo e mais um clique. O alvo, agora, é um casal. Um casal, de certa forma, aperaltado, agarrado, sorridente, olhos com olhos, beijo apaixonado, sempre mudando de cenário. Eis que, de repente, se percebe, trata-se de um pedido de noivado surpresa para a ainda não noiva que parece que vai aceitar sê-lo. Um momento, um sonho que vai ficar devidamente documentado. O fotógrafo concentrado parece também mostrar-se emocionado, pois, aqui e agora, se deu início a uma nova forma de estar e querer preservar! Mais adiante, vejo, desta vez, uma fotógrafa, a fotografar uma família de umas cerca de dez pessoas, pais e pais de pais e alguns pimpolhos a fazerem as caretas e os pinos mais esquisitos, a rir à farta e a fazer a melhor pose para o registo mais divertido de sempre.
Os SONHOS deviam ser fotografados!